terça-feira, 2 de junho de 2009

Começa oficialmente a temporada de furacões do Atlântico Norte

A temporada de furacões do Atlântico Norte está de volta. Entre os dias 1º de junho e 30 de novembro as severas tempestades tropicais dominarão as águas quentes do hemisfério norte banhadas pelo Atlântico, causando a formação de fortes ciclones tropicais nos países caribenhos, Golfo do México e na costa leste e sul dos EUA. Segundo a Agência Nacional Atmosférica e Oceânica dos EUA, NOAA, a temporada de 2009 deverá ser mais amena que a anterior. De acordo com modelos de previsão climática de longo prazo, pelo menos 14 tempestades poderão se formar na bacia atlântica e 7 delas se transformarão em furacões. Em 2008 foram contabilizadas 16 tempestades ciclônicas que resultaram em 8 furacões. De acordo com a NOAA, a menor quantidade de tempestades é devido à previsão de temperaturas mais baixas na superfície do oceano e de ventos mais intensos nas camadas mais elevadas da atmosfera. No entender de Garry Bell, meteorologista chefe encarregado das previsões dos furacões desta temporada, existe 70% de chances de que se formarão entre 9 e 14 tempestades tropicais, que poderão resultar entre 4 e 7 furacões. Desses, 1 a 3 poderão atingir entre 3 e 5 pontos na escala Saffir-Simpson, que vai até 5. A agência alertou aos cidadãos que moram em áreas de maior risco como Flórida e Louisiana para que se prepararem para a nova temporada, tomando medidas de emergência e segurança familiar. Cerca de 35 milhões de americanos vivem em áreas sujeitas aos furacões. "A população precisa estar preparada para proteger a família e não esperar apenas pela previsão do tempo", disse William Fugate, diretor da FEMA, a Defesa Civil americana. Segundo a diretora geral da NOAA, Jane Lubchenco, as mudanças climáticas aumentam a incerteza dos modelos matemáticos de previsão, mas não mudaram até agora a quantidade de furacões previstos, apenas a intensidade. Em agosto a agência deverá emitir um novo prognóstico para a segunda metade da temporada, que normalmente é mais intensa. Tempestade e Furacões Os termos "tempestade tropical", "furacão" e "tufão", são nomes regionais dados a um forte ciclone tropical, um sistema não-frontal de larga escala, baixa pressão e convecção organizada e que se forma e desenvolve sobre águas tropicais ou subtropicais. As características típicas desse sistema são os temporais e a circulação ciclônica (giratória) dos ventos de superfície. Para que uma tempestade tropical seja batizada e receba um nome é necessário que seus ventos sustentados atinjam 61 km/h. Antes disso é chamada de "depressão tropical". Quando os ventos ultrapassam119 km/h a tempestade passa a ser chamada de furacão, sendo classificada de acordo com a sua intensidade em uma escala que vai de 1 a 5, chamada escala Saffir-Simpson. Em 2009, quando a primeira tempestade atingir 61 km/h receberá o nome de "tempestade Ana". Foto: Imagem registrada pelo satélite NOAA-18 mostra o intenso furacão Katrina, que atingiu o Golfo do México em 2005. Na época, o furacão ceifou a vida de mais de 1.500 pessoas na costa sul dos EUA, deixou milhares de desabrigados e causou prejuízos superiores a 50 bilhões de bilhões de dólares. Crédito: NOAA.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Entenda como são dados os nomes dos furacões e das tempestades

Nomeação começou com australiano no início do século XX. Confira a lista dos nomes para este ano no Caribe e nos EUA. Os nomes próprios das tempestades tropicais e furacões que castigam anualmente o Caribe, o México e os EUA não são dados aleatoriamente pelos centros de monitoramento internacionais. "As tempestades podem demorar uma semana ou mais e ocorrer simultaneamente, portanto os nomes reduzem a confusão sobre qual tempestade está sendo descrita", segundo o site do Centro Nacional de Furacões dos EUA. Segundo eles, o uso de nomes próprios começou a ser feito por um meteorologista na Austrália, no começo do século XX. Ele usou nomes de políticos de quem não gostava para falar dos furacões e, assim, poder dizer ironicamente que aquela pessoa "causou grande desastre". Durante a Segunda Guerra Mundial, segundo o Centro de Furacões dos EUA, os ciclones ganharam informalmente nomes de mulheres, dados pelos meteorologistas da Marinha. Na década de 1950, os ciclones do Atlântico Norte começaram a ser chamados com nomes cuja primeira letra seguia a ordem alfabética (Able-Baker-Charlie-etc.). Em 1978, passaram a ser usados tanto nomes de homens como de mulheres. Hoje a Organização Meteorologica Mundial tem uma lista de 21 nomes para os próximos seis anos. Eles precisam ser curtos e rapidamente entendidos quando pronunciados. Os nomes de furacões que causam muitas mortes e estragos entram para uma lista de "aposentados" e não são mais usados para não causar confusão com outros fenômenos históricos. No ano passado, os nomes que deixarão de ser usados são Gustav, Ike, Paloma (que atingiram o Atlântico) e Alma (no Pacífico Norte). Ao todo, 68 nomes do Atlântico já foram isolados pelo Centro de Furacões dos EUA. Veja a lista de nomes de ciclones tropicais previstos para o Atlântico em 2009 (os nomes dos próximos anos podem ser encontrados no site do Centro Nacional de Furacões dos EUA, em inglês): Ana / Bill / Claudette / Danny / Erika / Fred / Grace / Henri / Ida / Joaquin / Kate / Larry / Mindy / Nicholas / Odette / Peter / Rose / Sam / Teresa / Victor / Wanda

Ciclone mata mais de 120 na Índia e em Bangladesh

Quase 120 pessoas foram mortas por um ciclone que atingiu Bangladesh e o leste da Índia, informaram autoridades e a mídia nesta terça-feira (26). Milhares de afetados pelas enchentes tiveram de ser levados para abrigos improvisados. O número de mortos em Bangladesh subiu para pelo menos 89 após mais corpos terem sido encontrados na terça-feira, disse o jornal "Daily Star" em sua edição online. Na Índia, as autoridades confirmam a morte de pelo menos 29 pessoas no Estado de Bengala Ocidental.O ciclone Aila atingiu partes da costa de Bangladesh e o leste da Índia na segunda-feira, causando alagamentos que forçaram milhares de pessoas a deixar suas casas. Autoridades locais levaram 500 mil pessoas para abrigos temporários após elas terem abandonado seus lares para fugir das ondas formadas por ventos de até 100 km/h. As fortes chuvas causadas pelo ciclone também aumentaram o nível de rios no Estado indiano vizinho de Bengala Ocidental. Centenas de milhares de pessoas vivem no local afetado, que também é a maior reserva de tigres no mundo. Autoridades de Bangladesh informaram que ao menos 100 pessoas estão desaparecidas após a passagem do ciclone. Alguns membros de equipes de resgate, que pediram anonimato, disseram que muitas pessoas podem ter sido mortas pelo Aila, que passou após um ciclone menos letal, o Bijli, que matou poucas pessoas em abril. (Fonte: Reuters)

segunda-feira, 13 de abril de 2009

O Raio

Temido e adorado desde os primórdios da civilização, o raio continua fascinando a humanidade. O conhecimento científico que temos hoje o despojou de sua aura mística, mas na ficção, seu enorme poder desempenha um papel importante. Na história do Dr. Frankenstein, o genial e perturbado cientista utiliza o poder de um raio para infundir vida à sua criação, dando origem ao monstro homônimo e a um dos grandes clichês cinematográficos: reviver organismos inanimados por meio de uma corrente elétrica. Outro exemplo clássico da união entre ficção e raios está na primeira parte da trilogia "De Volta para o Futuro". Neste caso, é incrível não apenas a potência do raio (necessária para movimentar o carro/máquina do tempo), mas também o fato de se saber exatamente onde ele irá cair. Afinal, os raios são imprevisíveis, e até agora não existe um sistema que consiga determinar com exatidão onde um raio irá cair. Pode-se apenas calcular, aproximadamente, a distância entre sua origem e o solo. Para isso, basta contar (a partir do zero) os segundos entre o relâmpago (luz) e o trovão (som), e dividir por três. O resultado obtido indicará, aproximadamente a distância em quilômetros. Descubra nesta experiência outras particularidades desta fantástica força da natureza.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Podem babar: mais uma beldade do Hubble

O instituto do Hubble revelou na semana passada a imagem das galáxias em colisão conhecidas como Arp274 que o público havia selecionado em comemoração do ano internacional da Astronomia. Foram quase 140 mil votos e esta ganhou com 67,021 votos. A imagem é linda e revela muitos berçários de estrelas que não era possível identificar das imagens que tiradas com telescópios terrestres. As galáxias estão a 400 milhões de anos-luz de distância. Os berçários de estrelas são as regiões rosadas e azuladas da imagem. A cor vermelha foi utilizada para representar as regiões que foram detectadas com o filtro de hidrogênio alfa que é bom para encontrar os berçários das estrelas jovens. O filtro azul também foi utilizado e mostra as cores das estrelas jovens também, por isto que vemos os tons azulados e rosa. Mais dois filtros foram utilizados para detectar as outras estrelas, um filtro verde e um vermelho que mostram as regiões aonde as estrelas mais velhas estão localizadas. Como este grupo de galáxias está em processo de colisão, a força gravitacional entre as galáxias dá um empurrãozinho no gás e as estrelas começam a nascer. Cliquem aqui para ver as imagens em alta resolução diretamente do site do Hubble.

sábado, 28 de março de 2009

Ponte Hercílio Luz tem as lâmpadas apagadas durante a Hora do Planeta

Ambiente | 28/03/2009 | 21h56min Movimento mundial teve adesão de sete municípios catarinenses neste sábado O movimento mundial em que as pessoas apagaram voluntariamente as luzes por 60 minutos, em um ato simbólico pela preocupação com o aquecimento global, também teve adesão em Santa Catarina. Às 20h30min, as luzes da Ponte Hercílio Luz, na Capital, foram apagadas. Outras seis cidades também aderiram formalmente. As prefeituras de Itajaí, Blumenau, Joinville, Balneário Camboriú, Corupá (Norte) e Pinhalzinho (Oeste), além de Florianópolis, aderiram à Hora do Planeta. Esta é a primeira vez que o movimento inclui cidades brasileiras. A idéia é proporcionar uma espécie de reflexão coletiva, que pode envolver famílias, escolas ou grupos de amigos. WWF garante que efeito estufa está aumentando A rede WWF, organizadora do movimento no mundo, quer engajar e mobilizar a sociedade para manifestar a preocupação com o problema do aquecimento global. A rede trabalha com a perspectiva de que as mudanças climáticas sempre aconteceram no mundo. Entretanto, está aumentando a concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera — fenômeno provocado pelas ações humanas. No Brasil, o desmatamento é o principal deles, representando 75% do total de emissões brasileiras do monóxido de carbônico (CO2), principal causador do aquecimento global. Como a nona economia mundial, a organização ambiental espera que o país seja um líder nas negociações com outros países para a diminuição da emissão de gases. Além da busca pela conscientização, a Hora do Planeta é uma das maneiras encontradas pelo WWF para mostrar a manifestação social para que seja assinado, na Dinamarca, em dezembro, o Acordo Global de Clima, tratado da Organização das Nações Unidas (ONU). O documento, envolvendo cem países, deve estabelecer as metas e regras para combater as mudanças climáticas e o aquecimento global através da diminuição das emissões pelos países. De acordo com informações do Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC), a manutenção dos ecossistemas, dos ciclos hídricos e da produção de alimentos depende da temperatura do planeta. Aumentando em mais 2ºC a temperatura média do planeta, segundo o IPCC, a vida humana poderá estar comprometida na Terra. Ambientalistas de SC defendem iniciativa Diminuir o consumo de energia durante uma hora, proposta da Hora do Planeta, pode ser o início de uma relação mais responsável com o ambiente. É o que pensam pessoas ligadas a movimentos ecologistas em Santa Catarina. Para o coordenador da Federação das Entidades Ecologistas de Santa Catarina (FEEC), Alexandre Lemos, tudo o que envolve o ser humano, como o consumo, tem reflexo no ecossistema. Para ele, qualquer atitude que alavanque a mudança de paradigmas é importante. — A Hora do Planeta é importante porque dissemina a consciência de que precisamos tomar uma nova postura no cotidiano — avalia. O presidente da ONG Aliança Nativa, Rodrigo Brisighelli Salles, diz que, somente com a mudança cultural é que as diferenças no planeta poderão ser notadas. A Hora do Planeta, para ele, pode ser o primeiro passo para a criação de novos critérios de consumo, cada vez levando mais em consideração a necessidade da preservação. Na opinião de Salles, o tema deveria ser mais intensificado, especialmente com a inserção de uma matéria de educação ambiental no currículo do ensino fundamental. A coordenadora administrativa do Instituto Sócio-Ambiental Campeche, Tereza Cristina Pereira Barbosa, ressalta que o ato pode alertar as pessoas do quanto se gasta no mesmo momento, mundialmente, com a energia. Segundo ela, as energias têm um fundo de destruição, principalmente na Europa, onde as fontes de energia são bastante poluentes. — As pessoas precisam entender suas responsabilidades o mais breve possível. Já vemos que o planeta passa pela homeostase, uma auto-recomposição depois da destruição humana. O planeta responde às ações humanas com a busca pelo seu próprio equilíbrio. DIARIO.COM.BR Cidades que aderiram à Hora do Planeta Santa Catarina Corupá — prédios públicos Itajaí — Teatro Municipal, Centro Eventos, Igreja Matriz, Museu Histórico, Biblioteca Pública, prefeitura e Fundação de Meio Ambiente Florianópolis — Ponte Hercílio Luz, Praça dos Namorados Blumenau — Prédio da Prefeitura Joinville — Casa de Cultura, Estação Ferroviária, Museu de Arte e Museu Nacional de Imigração e Colonização Balneário Camboriú — Cristo Luz Brasil Rio de Janeiro — Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Parque do Flamengo, Orla de Copacabana, Comunidade do Morro Dona Marta, Jockey Club e Castelinho da Fiocruz Curitiba — Teatro do Paiol, Fonte dos Anjos, Torre da Biodiversidade, Estufa do Jardim Botânico, Linha Verde — Monumento de Bambu, fontes das Praças Santos Andrade e Generoso Marques, portais Santa Felicidade e Polonês, pista de atletismo da Praça Osvaldo Cruz, Cancha polivalente da Praça Ouvidor Pardinho Brasília — Congresso Nacional, Catedral, Conjunto Cultural da República, Teatro Nacional, ministérios e iluminação pública da Esplanada, Letreiro do Conjunto Nacional de Brasília, Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa do Distrito Federal Porto Alegre — Estátua do Laçador e Usina do Gasômetro São Paulo — Ponte Estaiada, Monumento às Bandeiras, Viaduto do Chá, estádio do Pacaembu, Teatro Municipal, Obelisco, estádio do Morumbi e Parque do Ibirapuera Belém — Mercado de São Brás, Parque Zoobotânico Bosque Rodrigues Alves Rio Branco — Palácio Rio Branco (sede do governo estadual), prefeitura, Horto Florestal/Sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e o Novo Mercado Velho Mundo Cingapura — Merlion Hong Kong (China) — Show Sinfonia das Luzes Xangai (China) — Nova Torre Mundial Hong Kong Paris (França) — Torre Eiffel Sydney (Austrália) — Prédio da Ópera Cidade do Cabo (África do Sul) — Montanha da Mesa Toronto (Canadá) — Torre CN Las Vegas (EUA) — Grande Cassino MGM Dinamarca — Tivoli Copenhagen Fonte: Hora do Planeta

segunda-feira, 23 de março de 2009

Projeto SIDDEM - Sistema de previsão para precipitação e raios

As áreas da agricultura e de energia elétrica sempre necessitaram de previsões em relação a descargas elétricas, e atualmente já é possível planejar construções e áreas para cultivo, evitando altos prejuízos e oferecer o bem-estar para a sociedade.

Com este intuito a parceria EPAGRI/CIRAM e INPE criaram o projeto SIDDEM (Sistema de Informações Integradas baseado no sistema de Detecção de Descargas Atmosféricas), que tem como base alertar as empresas com sistemas de informação meteorológicas, através de dois sistemas, o SAFIR sensores que monitoram e identificam eventos críticos e de curto prazo do tipo intra nuvem, sendo instalados cinco sensores somente no estado de Santa Catarina e o IMPAC que detecta e monitora descargas do tipo nuvem-solo, instalados nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

As previsões do tempo feitas com o monitoramento por imagens de satélite, radio sonda e plataformas de coleta de dado, sendo este um projeto implantado para suprir as necessidades de inúmeras empresas,informam as condições variáveis de temperatura, umidade, pressão, direção e velocidade do vento, radiação solar e precipitação acumulada. O que antigamente era feito por instalações e visitas dos instrumentos meteorológicos. Realizado pelo INPE/CPETC.

Protocolo de Quioto

O Protocolo de Quioto é um tratado internacional que estabelece compromissos para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa, considerados como a principal causa do aquecimento global. Discutido e negociado em Quioto no Japão em 1997, foi aberto para assinaturas em 16 de março de 1998 e ratificado o 15 de março de 1999. Logo da ratificação da Rússia em Novembro de 2004, o Protocolo entrou oficialmente em vigor o 16 de fevereiro de 2005. O Protocolo propõe um calendário pelo qual os países desenvolvidos têm a obrigação de reduzir a quantidade de gases poluentes em, pelo menos, 5,2% até 2012, em relação aos níveis de 1990. Os países signatários terão que colocar em prática planos para reduzir a emissão desses gases entre 2008 e 2012. O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, através de algumas ações básicas nos diferentes ramos econômicos: * Reformar os setores de energia e transportes; * Promover o uso de fontes energéticas renováveis; * Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção; * Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos; * Proteger florestas e outros sumidouros de carbono. Se o Protocolo de Quioto for implementado com sucesso, estima-se que deva reduzir a temperatura global entre 0,02ºC e 0,28ºC até 2050, entretanto, isto dependerá muito das negociações pós período 2008-2012, pois hão comunidades cientificas que afirmam categoricamente que a meta de redução de 5,2% em relação aos níveis de 1990 é insuficiente para a mitigação do aquecimento global. Fontes. Ministério de Relaciones exteriores The Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC.

terça-feira, 3 de março de 2009

Curiosa formação na imagem de satélite (03/03/09 - 12:15h)

03/03/2009
Fonte: NASA-MODIS Rapid Response System. Imagem com 250m de resolução.

Uma curiosa formação de nuvens foi registrada em imagens de satélite, sobre a região serrana do RS, na tarde do ultimo domingo, dia 01/03/09. Na imagem é observado um aglomerado de nuvens com formato circular, apresentando um centro com característica semelhante a um “olho”. Esse tipo de formação se manteve organizado por algum tempo, sendo que “o olho” persistiu por aproximadamente 30min.

A característica do aglomerado de nuvens possuir um “olho”, é apenas mera coincidência, (não possuindo nenhuma semelhança a um furacão), pois a natureza deste aglomerado de nuvens é convectiva, associada a forte instabilidade que predominava no Sul do Brasil neste dia, com fluxo de ar predominante de norte-noroeste, carregando grande umidade desde a região centro-norte do Brasil, combustível necessário para a formação de intensas tempestades. Sendo assim, vale o registro de uma imagem muito bonita que os satélites meteorológicos trazem até nós, dentre tanta outras que surgem durante as horas de monitoramento das condições de tempo, as quais muitas vezes passam em branco aos olhos da grande maioria.

Daniel Calearo / Maurici Monteiro - Meteorologistas

Fonte: Epagri/Ciram

domingo, 1 de março de 2009

Cometa Lulin está em seu ponto mais próximo à Terra

São Luís - O cometa Lulin (C/2007 N3), descoberto há dois anos por astrônomos taiwaneses e chineses, entra em seu período de melhor observação no céu nesta terça-feira (24). Isso porque o astro se encontra a menos de 60 milhões de quilômetros da Terra.

Localize o cometa Lulin

A passagem do cometa é acompanhada por astrônomos de todo o planeta desde o último dia 12. A observação do cometa, que se parece com uma bolinha de fumaça esverdeada - resultado de gases tóxicos -, pode ser feita com instrumentos básicos, como um binóculos.

Leia tudo sobre Ciência e Tecnologia

O cometa Lulin pode ser localizado quando a constelação de Leão nasce no lado oposto ao pôr-do-sol. A posição do cometa é próxima a Saturno, que aparece para nós como uma estrela brilhante no céu no horizonte leste logo no início da noite. O cometa pode ser observado até por volta de 4h da manhã. O período de maior aproximação do cometa vai até o dia 26 de fevereiro.

Não confunda Algumas pessoas costumam confundir meteoros com cometas. Meteoros são fenômenos luminosos de curta duração observados pela passagem de fragmentos de materiais, que vagam pelo espaço, pela atmosfera terrestre. Já os cometas são astros compostos de gelo que orbitam pelo sistema solar e sua passagem é mais duradoura que a dos meteoros. Os cometas possuem uma cauda luminosa resultante da ação dos ventos solares.

Fonte: http://mauricioaraya.wordpress.com/2009/02/24/cometa-lulin-esta-em-seu-ponto-mais-proximo-a-terra/

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Grupo de Nuvens Lenticularis em Washington/USA

O QUE SÃO? Lenticularis são nuvens de levantamento orogrâfico que tem uma aparência de lentes. Elas formam-se quando ar umido passa sobre montanhas. As vezes, este ar forma-se em ondas. Nuvens lenticularis formam-se no lado sotavento das montanhas nas cristas das ondas, mas os cavados permanecem sem nuvens. Elas frequentemente formam-se uma acima da outra, como uma pilha de panquecas. Quando observadas numa distancia, nuvens lenticularis podem ter uma aparência de discos voadores, especialmente à noite. A maioria de reportes sobre discos voadores ocorrem nas regiões montanhosas, quando nuvens lenticularis são presentes. As nuvens comuns de tipo lenticularis incluem altocumulus lenticularis e stratocumulus lenticularis. A foto acima foi tirada em desembro de 2008 na cidade de Seattle - Washington/USA

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Novembro com recordes de chuva em SC: 1000mm em Blumenau (atualizado em 02/12/2008 - 15:45h)

02/12/2008
Figura 1. Recordes de novembro e respectivos anos de ocorrência (estações da Epagri e ANA - Agência Nacional de Águas).

Não há registro de um novembro tão chuvoso nas regiões da Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e Litoral Norte como observado em 2008, quando diversos recordes históricos foram quebrados. Em Blumenau e Joinville, os totais do mês ficaram em torno de 1000mm (equivalente a 1.000 litros/m²), para uma média climatológica mensal de aproximadamente 150mm.

As informações destacadas na Figura 1 mostram os totais acumulados em novembro em alguns municípios da Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e Litoral Norte, comparados com os maiores registros obtidos em anos anteriores para o referido mês, com seus respectivos valores e ano de ocorrência. Como exemplo, a estação meteorológica da Epagri/FURB localizada em Blumenau, registrou do dia 1º até o dia 30 de novembro de 2008, um total de 1002mm, sendo que o recorde anterior obtido nesta estação era de 167,2mm, e pela estação da Agência Nacional de Águas (ANA) era de 281,8mm, registrados em 2006 e 1961, respectivamente.

A Figura 2 apresenta os valores diários máximos registrados em novembro 2008 (todos obtidos entre os dias 22 e 23) em alguns municípios da Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e Litoral Norte, comparados com os maiores registros (recordes) obtidos em anos anteriores para novembro, com seus respectivos valores e data de ocorrência. Como exemplo, a estação da Epagri/FURB localizada em Blumenau, registrou no referido mês 283,1mm em apenas 24 horas, sendo que, o recorde anterior obtido pela estação da Epagri/FURB era de 74,9mm e pela estação da Agência Nacional de Águas (ANA) era de 110,9mm, registrados no dia 3 de novembro de 2007 e 1º de novembro de 1961, respectivamente.

Quando incluídos outros meses na análise, os totais acumulados de chuva de novembro de 2008 persistem como os de maior registro histórico, inclusive, na comparação com o marcante evento ocorrido em julho de 1983, conforme apresentado na Figura 3. Como exemplo, Joinville detinha o recorde de 831,9mm, obtido em fevereiro de 1995, sendo superado pelos 968,8mm registrados em novembro último. Em Blumenau, os 1002mm registrados em novembro de 2008 superaram os recordes de mais de 500mm registrados em janeiro de 1989 e julho de 1983.

Análise semelhante é apresentada na Figura 4, da comparação dos maiores registros diários obtidos em novembro de 2008 (todos obtidos entre os dias 22 e 23), com o evento de julho de 1983 e durante qualquer outro período. Como exemplo, os 283,1mm registrados em novembro de 2008, em Blumenau, superaram o recorde anterior de 190,4mm observados no dia 1° de fevereiro de 1970. Dentre os municípios analisados, apenas os registros de Florianópolis e Joinville, observados em novembro último, não superaram os respectivos recordes anteriores, datados em 11 de março de 1978 e 26 de setembro de 1995, respectivamente.

Rosandro Minuzzi e Laura Rodrigues - Meteorologistas

Fonte: Epagri / Ciram

Meteorologista explica fenômenos das tempestades

Adelita Stoebel Cachoeira Paulista/SP

Nesta época do ano tempestades são consideradas comuns pelos especialistas que reiteram: "São fenômenos que se desenvolvem rapidamente". Os institutos de pesquisas de metereologia se preocupam com isso e identificam, previamente, as regiões que serão atingidas por temporais.

Segundo o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), a tempestade, ou tormenta, é um estado climático de curta duração caracterizado geralmente por chuva forte, trovoadas, vento e até granizo. Embora as tempestades ocorram numa escala menor do que os ciclones de latitudes médias e os furacões, podem ser muito perigosas pois produzem chuvas pesadas e enchentes repentinas. Com o avanço da tecnologia, entretanto, é possível prever quando irão acontecer. Entre os meses de outubro e abril, é grande a incidência dos chamados "tempos severos", principalmente, nas regiões sudeste, centro-oeste e norte do Brasil. A principal causa da formação dos temporais é o aquecimento da superfície da terra. Conforme as áreas são aquecidas, desenvolvem-se as zonas de convergência.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Buraco da camada de ozônio atinge 5ª maior extensão da história, diz Nasa

05/11/2008

O buraco da camada de ozônio sobre a Antártida alcançou este ano um tamanho máximo de 27 milhões de quilômetros quadrados, o que representa a quinta maior extensão atingida na história, segundo cálculos da Nasa (agência espacial americana).

O pico foi alcançado neste ano em 12 de setembro, de acordo com os dados coletados pelo satélite Aura da Nasa, e, apesar de ser a quinta maior da história, o cientista Paul Newman disse em comunicado que se trata de um tamanho "moderadamente grande".

Newman destacou ainda que a quantidade de substâncias que destroem o ozônio diminuiu 3,8% desde seus níveis máximos alcançados em 2000.

O maior buraco de ozônio registrado na estratosfera que se encontra sobre a Antártida até agora foi em 2006, quando alcançou os 29,5 milhões de quilômetros quadrados, com uma perda de ozônio de 40 milhões de toneladas.

Geralmente, esse "buraco" (diminuição na quantidade de ozônio em uma faixa da atmosfera) começa a ser criado por volta de agosto e costuma alcançar seu máximo no final de setembro ou início de outubro, para depois diminuir de novo.

A camada de ozônio começou a ser destruída pelo uso de produtos químicos que emitem gases nocivos à atmosfera, como os clorofluorcarbonetos (CFC), capazes de destruir essa camada e, portanto, de facilitar a entrada dos raios ultravioleta responsáveis pelo câncer de pele, entre outros males.

Fonte: www.folha.com.br

sábado, 27 de setembro de 2008

[23/04/2008] Forte terremoto atinge litoral sul da Região Sudeste (Fonte: Apolo 11)

Um forte tremor de terra calculado em 5.2 graus na escala Richter foi registrado às 21h00 desta sexta-feira abaixo do leito submarino do litoral paulista. O evento foi sentido com muita intensidade em todos os Estados da Região Sudeste, além do Paraná e Santa Catarina. Este é o sexto maior abalo sísmico já registrado no Brasil. O maior registrado atingiu 6.2 graus no ano de 1955.

O evento desta terça-feira foi localizado a 10 quilômetros de profundidade, sob as coordenadas 25.713°S, 45.438°W, aproximadamente a 215 quilômetros do sul-sudeste da cidade costeira de São Vicente e 270 quilômetros a sul-sudeste de São Paulo.

Na cidade de São Paulo o tremor foi sentido em diversas localidades. Segundo Eric Machado Costa, morador do bairro do Butantã, o tremor durou cerca de 60 segundos, mas não chegou a cortar a energia nem tirar os objetos do lugar. Segundo Costa, a sensação foi parecida com a de estar em um ônibus em movimento em asfalto ligeiramente falho. Em Vila Alpina os bombeiros receberam uma chamada dos funcionários de um hospital que disseram que o edifício apresentou rachaduras.

Últimas dos Blogs