sábado, 28 de março de 2009

Ponte Hercílio Luz tem as lâmpadas apagadas durante a Hora do Planeta

Ambiente | 28/03/2009 | 21h56min Movimento mundial teve adesão de sete municípios catarinenses neste sábado O movimento mundial em que as pessoas apagaram voluntariamente as luzes por 60 minutos, em um ato simbólico pela preocupação com o aquecimento global, também teve adesão em Santa Catarina. Às 20h30min, as luzes da Ponte Hercílio Luz, na Capital, foram apagadas. Outras seis cidades também aderiram formalmente. As prefeituras de Itajaí, Blumenau, Joinville, Balneário Camboriú, Corupá (Norte) e Pinhalzinho (Oeste), além de Florianópolis, aderiram à Hora do Planeta. Esta é a primeira vez que o movimento inclui cidades brasileiras. A idéia é proporcionar uma espécie de reflexão coletiva, que pode envolver famílias, escolas ou grupos de amigos. WWF garante que efeito estufa está aumentando A rede WWF, organizadora do movimento no mundo, quer engajar e mobilizar a sociedade para manifestar a preocupação com o problema do aquecimento global. A rede trabalha com a perspectiva de que as mudanças climáticas sempre aconteceram no mundo. Entretanto, está aumentando a concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera — fenômeno provocado pelas ações humanas. No Brasil, o desmatamento é o principal deles, representando 75% do total de emissões brasileiras do monóxido de carbônico (CO2), principal causador do aquecimento global. Como a nona economia mundial, a organização ambiental espera que o país seja um líder nas negociações com outros países para a diminuição da emissão de gases. Além da busca pela conscientização, a Hora do Planeta é uma das maneiras encontradas pelo WWF para mostrar a manifestação social para que seja assinado, na Dinamarca, em dezembro, o Acordo Global de Clima, tratado da Organização das Nações Unidas (ONU). O documento, envolvendo cem países, deve estabelecer as metas e regras para combater as mudanças climáticas e o aquecimento global através da diminuição das emissões pelos países. De acordo com informações do Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC), a manutenção dos ecossistemas, dos ciclos hídricos e da produção de alimentos depende da temperatura do planeta. Aumentando em mais 2ºC a temperatura média do planeta, segundo o IPCC, a vida humana poderá estar comprometida na Terra. Ambientalistas de SC defendem iniciativa Diminuir o consumo de energia durante uma hora, proposta da Hora do Planeta, pode ser o início de uma relação mais responsável com o ambiente. É o que pensam pessoas ligadas a movimentos ecologistas em Santa Catarina. Para o coordenador da Federação das Entidades Ecologistas de Santa Catarina (FEEC), Alexandre Lemos, tudo o que envolve o ser humano, como o consumo, tem reflexo no ecossistema. Para ele, qualquer atitude que alavanque a mudança de paradigmas é importante. — A Hora do Planeta é importante porque dissemina a consciência de que precisamos tomar uma nova postura no cotidiano — avalia. O presidente da ONG Aliança Nativa, Rodrigo Brisighelli Salles, diz que, somente com a mudança cultural é que as diferenças no planeta poderão ser notadas. A Hora do Planeta, para ele, pode ser o primeiro passo para a criação de novos critérios de consumo, cada vez levando mais em consideração a necessidade da preservação. Na opinião de Salles, o tema deveria ser mais intensificado, especialmente com a inserção de uma matéria de educação ambiental no currículo do ensino fundamental. A coordenadora administrativa do Instituto Sócio-Ambiental Campeche, Tereza Cristina Pereira Barbosa, ressalta que o ato pode alertar as pessoas do quanto se gasta no mesmo momento, mundialmente, com a energia. Segundo ela, as energias têm um fundo de destruição, principalmente na Europa, onde as fontes de energia são bastante poluentes. — As pessoas precisam entender suas responsabilidades o mais breve possível. Já vemos que o planeta passa pela homeostase, uma auto-recomposição depois da destruição humana. O planeta responde às ações humanas com a busca pelo seu próprio equilíbrio. DIARIO.COM.BR Cidades que aderiram à Hora do Planeta Santa Catarina Corupá — prédios públicos Itajaí — Teatro Municipal, Centro Eventos, Igreja Matriz, Museu Histórico, Biblioteca Pública, prefeitura e Fundação de Meio Ambiente Florianópolis — Ponte Hercílio Luz, Praça dos Namorados Blumenau — Prédio da Prefeitura Joinville — Casa de Cultura, Estação Ferroviária, Museu de Arte e Museu Nacional de Imigração e Colonização Balneário Camboriú — Cristo Luz Brasil Rio de Janeiro — Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Parque do Flamengo, Orla de Copacabana, Comunidade do Morro Dona Marta, Jockey Club e Castelinho da Fiocruz Curitiba — Teatro do Paiol, Fonte dos Anjos, Torre da Biodiversidade, Estufa do Jardim Botânico, Linha Verde — Monumento de Bambu, fontes das Praças Santos Andrade e Generoso Marques, portais Santa Felicidade e Polonês, pista de atletismo da Praça Osvaldo Cruz, Cancha polivalente da Praça Ouvidor Pardinho Brasília — Congresso Nacional, Catedral, Conjunto Cultural da República, Teatro Nacional, ministérios e iluminação pública da Esplanada, Letreiro do Conjunto Nacional de Brasília, Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa do Distrito Federal Porto Alegre — Estátua do Laçador e Usina do Gasômetro São Paulo — Ponte Estaiada, Monumento às Bandeiras, Viaduto do Chá, estádio do Pacaembu, Teatro Municipal, Obelisco, estádio do Morumbi e Parque do Ibirapuera Belém — Mercado de São Brás, Parque Zoobotânico Bosque Rodrigues Alves Rio Branco — Palácio Rio Branco (sede do governo estadual), prefeitura, Horto Florestal/Sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e o Novo Mercado Velho Mundo Cingapura — Merlion Hong Kong (China) — Show Sinfonia das Luzes Xangai (China) — Nova Torre Mundial Hong Kong Paris (França) — Torre Eiffel Sydney (Austrália) — Prédio da Ópera Cidade do Cabo (África do Sul) — Montanha da Mesa Toronto (Canadá) — Torre CN Las Vegas (EUA) — Grande Cassino MGM Dinamarca — Tivoli Copenhagen Fonte: Hora do Planeta

segunda-feira, 23 de março de 2009

Projeto SIDDEM - Sistema de previsão para precipitação e raios

As áreas da agricultura e de energia elétrica sempre necessitaram de previsões em relação a descargas elétricas, e atualmente já é possível planejar construções e áreas para cultivo, evitando altos prejuízos e oferecer o bem-estar para a sociedade.

Com este intuito a parceria EPAGRI/CIRAM e INPE criaram o projeto SIDDEM (Sistema de Informações Integradas baseado no sistema de Detecção de Descargas Atmosféricas), que tem como base alertar as empresas com sistemas de informação meteorológicas, através de dois sistemas, o SAFIR sensores que monitoram e identificam eventos críticos e de curto prazo do tipo intra nuvem, sendo instalados cinco sensores somente no estado de Santa Catarina e o IMPAC que detecta e monitora descargas do tipo nuvem-solo, instalados nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

As previsões do tempo feitas com o monitoramento por imagens de satélite, radio sonda e plataformas de coleta de dado, sendo este um projeto implantado para suprir as necessidades de inúmeras empresas,informam as condições variáveis de temperatura, umidade, pressão, direção e velocidade do vento, radiação solar e precipitação acumulada. O que antigamente era feito por instalações e visitas dos instrumentos meteorológicos. Realizado pelo INPE/CPETC.

Protocolo de Quioto

O Protocolo de Quioto é um tratado internacional que estabelece compromissos para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa, considerados como a principal causa do aquecimento global. Discutido e negociado em Quioto no Japão em 1997, foi aberto para assinaturas em 16 de março de 1998 e ratificado o 15 de março de 1999. Logo da ratificação da Rússia em Novembro de 2004, o Protocolo entrou oficialmente em vigor o 16 de fevereiro de 2005. O Protocolo propõe um calendário pelo qual os países desenvolvidos têm a obrigação de reduzir a quantidade de gases poluentes em, pelo menos, 5,2% até 2012, em relação aos níveis de 1990. Os países signatários terão que colocar em prática planos para reduzir a emissão desses gases entre 2008 e 2012. O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, através de algumas ações básicas nos diferentes ramos econômicos: * Reformar os setores de energia e transportes; * Promover o uso de fontes energéticas renováveis; * Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção; * Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos; * Proteger florestas e outros sumidouros de carbono. Se o Protocolo de Quioto for implementado com sucesso, estima-se que deva reduzir a temperatura global entre 0,02ºC e 0,28ºC até 2050, entretanto, isto dependerá muito das negociações pós período 2008-2012, pois hão comunidades cientificas que afirmam categoricamente que a meta de redução de 5,2% em relação aos níveis de 1990 é insuficiente para a mitigação do aquecimento global. Fontes. Ministério de Relaciones exteriores The Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC.

terça-feira, 3 de março de 2009

Curiosa formação na imagem de satélite (03/03/09 - 12:15h)

03/03/2009
Fonte: NASA-MODIS Rapid Response System. Imagem com 250m de resolução.

Uma curiosa formação de nuvens foi registrada em imagens de satélite, sobre a região serrana do RS, na tarde do ultimo domingo, dia 01/03/09. Na imagem é observado um aglomerado de nuvens com formato circular, apresentando um centro com característica semelhante a um “olho”. Esse tipo de formação se manteve organizado por algum tempo, sendo que “o olho” persistiu por aproximadamente 30min.

A característica do aglomerado de nuvens possuir um “olho”, é apenas mera coincidência, (não possuindo nenhuma semelhança a um furacão), pois a natureza deste aglomerado de nuvens é convectiva, associada a forte instabilidade que predominava no Sul do Brasil neste dia, com fluxo de ar predominante de norte-noroeste, carregando grande umidade desde a região centro-norte do Brasil, combustível necessário para a formação de intensas tempestades. Sendo assim, vale o registro de uma imagem muito bonita que os satélites meteorológicos trazem até nós, dentre tanta outras que surgem durante as horas de monitoramento das condições de tempo, as quais muitas vezes passam em branco aos olhos da grande maioria.

Daniel Calearo / Maurici Monteiro - Meteorologistas

Fonte: Epagri/Ciram

domingo, 1 de março de 2009

Cometa Lulin está em seu ponto mais próximo à Terra

São Luís - O cometa Lulin (C/2007 N3), descoberto há dois anos por astrônomos taiwaneses e chineses, entra em seu período de melhor observação no céu nesta terça-feira (24). Isso porque o astro se encontra a menos de 60 milhões de quilômetros da Terra.

Localize o cometa Lulin

A passagem do cometa é acompanhada por astrônomos de todo o planeta desde o último dia 12. A observação do cometa, que se parece com uma bolinha de fumaça esverdeada - resultado de gases tóxicos -, pode ser feita com instrumentos básicos, como um binóculos.

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O cometa Lulin pode ser localizado quando a constelação de Leão nasce no lado oposto ao pôr-do-sol. A posição do cometa é próxima a Saturno, que aparece para nós como uma estrela brilhante no céu no horizonte leste logo no início da noite. O cometa pode ser observado até por volta de 4h da manhã. O período de maior aproximação do cometa vai até o dia 26 de fevereiro.

Não confunda Algumas pessoas costumam confundir meteoros com cometas. Meteoros são fenômenos luminosos de curta duração observados pela passagem de fragmentos de materiais, que vagam pelo espaço, pela atmosfera terrestre. Já os cometas são astros compostos de gelo que orbitam pelo sistema solar e sua passagem é mais duradoura que a dos meteoros. Os cometas possuem uma cauda luminosa resultante da ação dos ventos solares.

Fonte: http://mauricioaraya.wordpress.com/2009/02/24/cometa-lulin-esta-em-seu-ponto-mais-proximo-a-terra/

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