segunda-feira, 13 de abril de 2009

O Raio

Temido e adorado desde os primórdios da civilização, o raio continua fascinando a humanidade. O conhecimento científico que temos hoje o despojou de sua aura mística, mas na ficção, seu enorme poder desempenha um papel importante. Na história do Dr. Frankenstein, o genial e perturbado cientista utiliza o poder de um raio para infundir vida à sua criação, dando origem ao monstro homônimo e a um dos grandes clichês cinematográficos: reviver organismos inanimados por meio de uma corrente elétrica. Outro exemplo clássico da união entre ficção e raios está na primeira parte da trilogia "De Volta para o Futuro". Neste caso, é incrível não apenas a potência do raio (necessária para movimentar o carro/máquina do tempo), mas também o fato de se saber exatamente onde ele irá cair. Afinal, os raios são imprevisíveis, e até agora não existe um sistema que consiga determinar com exatidão onde um raio irá cair. Pode-se apenas calcular, aproximadamente, a distância entre sua origem e o solo. Para isso, basta contar (a partir do zero) os segundos entre o relâmpago (luz) e o trovão (som), e dividir por três. O resultado obtido indicará, aproximadamente a distância em quilômetros. Descubra nesta experiência outras particularidades desta fantástica força da natureza.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Podem babar: mais uma beldade do Hubble

O instituto do Hubble revelou na semana passada a imagem das galáxias em colisão conhecidas como Arp274 que o público havia selecionado em comemoração do ano internacional da Astronomia. Foram quase 140 mil votos e esta ganhou com 67,021 votos. A imagem é linda e revela muitos berçários de estrelas que não era possível identificar das imagens que tiradas com telescópios terrestres. As galáxias estão a 400 milhões de anos-luz de distância. Os berçários de estrelas são as regiões rosadas e azuladas da imagem. A cor vermelha foi utilizada para representar as regiões que foram detectadas com o filtro de hidrogênio alfa que é bom para encontrar os berçários das estrelas jovens. O filtro azul também foi utilizado e mostra as cores das estrelas jovens também, por isto que vemos os tons azulados e rosa. Mais dois filtros foram utilizados para detectar as outras estrelas, um filtro verde e um vermelho que mostram as regiões aonde as estrelas mais velhas estão localizadas. Como este grupo de galáxias está em processo de colisão, a força gravitacional entre as galáxias dá um empurrãozinho no gás e as estrelas começam a nascer. Cliquem aqui para ver as imagens em alta resolução diretamente do site do Hubble.

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