sexta-feira, 31 de maio de 2013

Níveis dos mares vão crescer 69 centímetros até 2100

Novo estudo aponta que, até o fim do século, oceanos não terão taxas de crescimento tão expressivas quanto se esperava

por Redação Galileu

Editora Globo
Crédito: Shutterstock
Um estudo feito por uma equipe de cientistas de várias faculdades internacionais, batizada de Ice2sea, mostra que, até 2100, os níveis dos oceanos ficarão até 69 centímetros maiores. Isso acontecerá por causa das mudanças climáticas - água mais quente se expande e placas de gelo irão derreter e serem absorvidas pelo oceano.
Antes deste estudo era difícil saber o quanto os níveis dos oceanos aumentariam - e o quão rápido isso aconteceria. Para fazer as previsões, pesquisadores estimaram que se as emissões de dióxido de carbono continuarem crescendo até 2100, teremos um oceano 36,8 cm. mais alto. Adicionado ao tanto que os níveis das águas já subiram neste século, teríamos uma taxa de crescimento de 69 cm.
A estimativa não está tão distante do relatório Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) que, em 2007, previu um aumento de 59cm. Na época, as estimativas foram consideradas muito otimistas.  Estudos posteriores apontaram um crescimento de até 2 metros.
Os cálculos do Ice2sea estão sendo levados mais a sério pois eles levam em consideração a quantidade de calor que oceanos mais quentes podem transmitir para placas de gelo. Para isso, são consideradas as mudanças que a atmosfera causa nas águas.
Isso não significa que podemos parar de nos preocupar com as mudanças climáticas. Mesmo que o crescimento dos níveis dos oceanos sejam menores do que pensávamos neste século, os efeitos do aquecimento global irão continuar por centenas de anos. Registros passados mostram que, quando a Terra era poucos graus mais quente do que é hoje, os níveis dos oceanos eram dezenas de metros maiores. E é certo que este crescimento na temperatura está chegando - ele só deve demorar um pouco mais.
FONTE REVISTA GALILEU

Do 8 ao 80 - Como as ondas de calor no Hemisfério Norte podem levar a frio mais intenso aqui?

Vários países do Hemisfério Norte, dentre eles o Japão, onde 66 pessoas morreram e 1500 foram hospitalizadas nos últimos dias, passam por históricas ondas de calor. Na Rússia, Moscou teve na segunda-feira o dia mais quente em 130 anos de registros históricos com 37,5ºC, superando o recorde anterior de 36,8ºC, de 7 de agosto de 1920. A marca bateu também o recorde de julho que era de 36,5ºC em 30 de julho de 1936. A temperatura neste mês de julho está incríveis 10ºC acima da média histórica na capital russa, fazendo deste o julho mais quente da história em Moscou.

Os moradores de Moscou têm sofrido para lidar com o calor. Lojistas esgotaram seus estoques de ventiladores e ar condicionados, e a maioria dos bares e cafés fica sem gelo e cerveja gelada no começo da tarde. Centenas de pessoas já morreram neste mês afogadas tentando se refrescar em rios, lagos e açudes. Em um só dia foram mais de 70 mortes.

O calor, associado a um sistema de alta pressão que estabeleceu um bloqueio atmosférico, é extremo também em vastas áreas do Oeste e do Sudoeste da Rússia, além da Ucrânia. Esta é a uma das principais regiões agrícolas russas e que sofre pesadas perdas devido à falta de chuva, o que já elevou os preços dos grãos nos mercados internacionais. As autoridades chegam a falar na pior seca em um século.

A onda de calor provocou incêndios florestais e destruiu milhares de hectares de plantações. Pavel Skurikhin, presidente da União Nacional de Produtores de Grãos, diz que está prevista uma redução de até 25% na safra de grãos deste ano, em relação ao ano anterior. Só um incêndio já consumiu mais de 26 mil hectares de floresta.

A fumaça chegou à capital russa e Moscou tem estado coberta por um manto de fumaça. Nas últimas 24 horas foram identificados 63 novos incêndios nos arredores de Moscou. Os moradores mais antigos de Moscou recordam do verão de 1972, quando a seca trouxe incêndios ainda piores.

Apesar destas impressionantes ondas de calor, o planeta se resfria neste mês de julho. Observe as quatro áreas assinaladas no mapa de anomalia da temperatura da superfície do mar no mundo. A queda da temperatura da Terra neste mês está associada ao enorme resfriamento do Pacífico Equatorial em episódio de La Niña que a MetSul Meteorologia está alertando aos seus clientes, atenção, pode ser um dos mais intensos das últimas décadas. Observe que, assim como as anomalias muito positivas de temperatura do mar favoreceram o fevereiro tórrido no Sul do Brasil e no Sudeste, as águas estão agora muito quentes junto às regiões que passam ou recém enfrentaram ondas de calor intensas como a Rússia, Japão e o Nordeste dos Estados Unidos.

Se por um lado algumas regiões do globo têm calor extremo, outras têm frio histórico, como se a atmosfera buscasse equilíbrio e uma compensação. A recente onda de frio na América do Sul que deixou mais de 100 mortos com neve sem precedentes em áreas da Argentina e Bolívia é um exemplo. Lima, capital peruana, teve a menor temperatura em 40 anos. Buenos Aires registrou a menor mínima desde 1991 e pela primeira vez dois dias seguidos com mínimas negativas sem seu observatório central desde 1967. Atente no mapa abaixo para as anomalias negativas de temperatura impressionantes registradas na América do Sul entre 12 e 19 de julho deste ano, segundo a NASA (comparação com as médias 2000/2008).

A persistência do calor intenso no Norte do planeta, para nós da MetSul Meteorologia, assim, é um sinal que teremos ainda eventos significativos a extremos de frio aqui no Estado e Cone Sul no que resta deste inverno e na primavera. A próxima semana, por exemplo, é um claro exemplo desta idéia, quando uma poderosa massa de ar polar deve voltar a atuar na Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil.



Autor: Eugenio Hackbart

Publicado em 28/07/2010 10:46

No fim de maio, asteroide passa próximo à Terra

No dia 31 de maio, o asteroide 1998 QE2 deve fazer uma passagem a 5,8 milhões de km de distância de nosso planeta

por Redação Galileu
 Editora Globo
A rota do asteroide, representada em verde - pela imagem parece que ele irá passar pela Terra 'de raspão', mas a Nasa garante - a distância é 15 vezes maior do que a que nos separa da Lua // Crédito: NASA
Nada de pânico - a distância que separará a Terra do asteróide 1998 QE2 neste dia 31 de maio está longe de preocupar astrônomos. Mesmo assim, a oportunidade empolga cientistas, que tentarão descobrir mais detalhes sobre a rocha que irá cruzar nossos céus a uma distância equivalente a 15 vezes a da Lua. E, caso você tenha um telescópio-radar de 70 metros a sua disposição, também poderá observar o fenômeno.
A Nasa, pelo menos, afirma que irá fazer imagens com os observatórios Goldstone e Arecibo. Espera-se que o resultado seja uma série de imagens em alta resolução.
De acordo com os cálculos dos cientistas, essa será a viagem mais próxima que o 1998 QE2 irá fazer da Terra pelos próximos dois séculos. Estima-se que o asteroide tenha 2,7 km de comprimento, mas ainda não se sabe qual é sua aparência. Se você acompanha as notícias da astronomia já deve ter visto rochas espaciais das mais variadas formas: esferoides, forma de diamante e até rochas alongadas. Entre os dias 30 de maio e 9 de junho, cientistas da Nasa já pretendem ter fotos dele.
Via NASA
FONTE: REVISTA GALILEU

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Superlua aparecerá no dia 23 de junho


Superlua aparecerá no dia 23 de junho

Por , de INFO Online
 
• Quarta-feira, 22 de maio de 2013 - 12h21

NASA/Sean Smith
São Paulo - A superlua, um fenômeno em que o satélite natural da Terra fica maior e mais brilhante do que o comum em uma Lua cheia, acontecerá no dia 23 de junho. Este também será o encontro mais próximo da Terra com a Lua do que todo o ano de 2013.
A superlua acontece quando a Lua chega ao seu ponto mais próximo da Terra. O fenômeno é também chamado de “perigeu lunar”, já que a órbita lunar tem o formato de elipse, e não de círculo.
As Luas cheias variam de tamanho por causa de sua órbita oval. O trajeto elíptico tem um lado (perigeu) cerca de 50 mil km mais perto da Terra do que o outro (apogeu). Para um observador no planeta, as Luas perigeu ficam 14% maiores e 30% mais brilhantes do que a apogeu.
No perigeu, a Lua estará a apenas 356 quilômetros de distância às 07h32, segundo o horário de Brasília. Já em 9 de julho, a Lua vai oscilar para apogeu, a 406 quilômetros de distância da Terra.
A proximidade da Lua pode aumentar um pouco as marés, mas não há com o que se preocupar: as variações serão de apenas alguns centímetros a mais do que o normal. A Nasa, agência espacial americana, alerta também que as Luas perigeu não disparam desastres naturais.
Para quem quer tirar belas fotos, outra dica da Nasa: o melhor momento para observar a Lua é quando ela ainda está perto do horizonte. Em contraste com árvores e prédios, ela parecerá ainda maior.

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