quarta-feira, 21 de maio de 2008

Em busca de uma lixeira cósmica


Franciane Lovati, Cientistas da Nasa alertam para
o aumento do entulho na órbita da Terra,
especial para a Revista Ciência Hoje On-line, em 20/02/2006


Desde 1957 o homem vem lançando objetos no espaço, sejam foguetes ou satélites. A televisão ao vivo, a previsão do tempo, o sensoriamento remoto: tudo isso só é possível por causa das atividades espaciais.

Hoje os lançamentos são feitos com uma freqüência muito grande, não apenas por Estados, mas também por empresas privadas.

Já existem nove mil fragmentos de lixo espacial sobre a Terra, totalizando mais de cinco mil toneladas de material inútil. E essa quantidade tende a crescer cada vez mais, como alertam dois cientistas da Nasa.
Em artigo publicado na Science de 20 de janeiro, Jer-Chyi Liou e Nicholas Jonhson demonstram que, mesmo que não seja feito mais nenhum lançamento, a quantidade de fragmentos que paira sobre a atmosfera terrestre vai aumentar.
Ainda que lixo proveniente de explosões e de missões ainda em andamento tenda a diminuir, as colisões entre os objetos já em órbita serão cada vez mais freqüentes e devem poluir ainda mais o espaço.
Esses eventos representam um perigo real: os fragmentos resultantes desses choques viajam com uma velocidade suficiente para fazer um buraco numa espaçonave ou inutilizar um satélite.
Três colisões de grande impacto foram catalogadas entre 1991 e 2005. Os autores calculam que, por volta de 2055, os fragmentos provenientes de colisões serão mais numerosos que os provenientes de objetos inativos — e os cientistas alertam que a situação pode ser ainda pior do que indicam as previsões.
Entre 30 e 70 lançamentos são feitos por ano. Os satélites têm uma vida útil de aproximadamente doze anos e os foguetes são lançados em etapas nas quais deixam um rastro de rejeitos que, se não caírem na Terra, vão virar lixo espacial.



Em todo o mundo cientistas trabalham em busca de uma solução para o problema — a Nasa, por exemplo, tem um Programa de Lixo Espacial, coordenado por Johnson. No entanto, ainda não foi descoberto um método eficiente e economicamente viável para remover o lixo.
“Muitas medidas foram desenvolvidas para atenuar o problema, mas isso não é o suficiente para resolvê-lo”, afirmou Liou em entrevista à CH On-line. “Para limitar melhor o aumento do lixo, é preciso uma remoção ativa dos objetos do espaço, o que requer um esforço conjunto de Estados e empresas.”



Quem vai pagar?

Localizado na Califórnia, o radar acima é capaz de detectar objetos de até 2 mm em altitudes abaixo de 1000 km.


Localizado na Califórnia, o radar acima é capaz de detectar objetos

de até 2 mm em altitudes abaixo de 1000 km.(imagem: Orbital Debris Program/Nasa)


Uma alternativa para contornar o problema seria colocar os objetos lançados em órbitas mais altas, para que não causem acidentes.
O impasse é que essas operações custam muito caro e não oferecem nenhum retorno financeiro. Quem vai gastar?”, indaga José Monserrat Filho, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Direito Aeroespacial.
Monserrat explica que as atividades espaciais são por tratados elaborados pelo Comitê Para Uso Pacífico do Espaço Exterior, ligado à Organização das Nações Unidas.
A questão do lixo espacial já foi discutida por especialistas e a França tenta colocar o assunto em pauta há dois anos. Apesar disso, os assuntos só entram na pauta se houver uma aceitação consensual e existem muitos interesses em jogo.
“Países desenvolvidos como os Estados Unidos não querem que as normas fiquem rígidas a ponto de complicar a vida de suas empresas”, explica Monserrat. “Para os países em desenvolvimento não é vantagem pensar no assunto, porque uma legislação rígida vai encarecer a atividade espacial.”
Regras que controlem o lixo espacial — como o uso de materiais mais leves e de desintegração mais rápida — provavelmente tornarão a atividade mais cara.
“Por enquanto não existe nenhuma regra que considere a existência do lixo espacial”, afirma Monserrat. “Esse conceito sequer existe na legislação.”
A situação pode gerar impasses: se, por exemplo, uma colisão inutilizar um satélite, quem irá pagar pelo danoω A não ser que o lixo possa ser reconhecido, ninguém poderá ser responsabilizado. Já existem algumas diretrizes nos vários tratados de direito espacial, mas nada específico.


Existem cerca de 9 mil fragmentos de foguetes e satélites na órbita da Terra

(imagem: Orbital Debris Program/Nasa)

NUVENS: DEFINIÇÃO, FORMAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

NUVENS 1. Definição de nuvens Nuvem é a umidade do ar condensada. É um conjunto visível em suspensão na atmosfera, constituído de partículas minúsculas de água líquida ou de gelo, ou de ambas ao mesmo tempo, mas que pode conter também partículas procedentes, por exemplo, de vapores industriais, de fumaça ou de poeira. São freqüentes, mas se encontram em constante mudança de dimensão, forma, estrutura, textura, número etc. a classificação das nuvens dependem desses aspectos, bem como da distribuição no espaço das partículas que a constituem, da intensidade e da cor da luz que nela incide e da posição do observador e da luz solar ou lunar. 2. Formação das nuvens Dá-se durante o processo de resfriamento do ar até a condensação da água ocasionada pela subida e expansão do ar. Quando uma massa de ar sobe para níveis onde a pressão atmosférica é cada vez menor e o volume de ar se expande e requer energia. Essa energia é absorvida do calor da massa de ar. Isso faz com que a temperatura caia. A esse fenômeno dá-se o nome de resfriamento adiabático. 3. Classificação das nuvens A) Tipos de nuvens a) Estratiformes: quando se desenvolve horizontalmente, cobrindo grande área. Estas nuvens possuem pouca espessura e a precipitação ocorre de forma leve e contínua. b) Cumuliformes : quando apresentam um desenvolvimento vertical em grande extensão. São nuvens que surgem isoladas, em forte precipitação com pancadas e localizadas. Também podem ser: a) Líquidas : quando são constituídas por gotículas de água b) Sólidas : quando constituídas por cristais de gelo Convencionalmente, a parte da atmosfera em que as nuvens se apresentam habitualmente foi dividida verticalmente em três camadas: a superior, a média e a inferior. Para essas camadas, o Altas Internacional de Nuvens da Organização Meteorológica Mundial, OMM, definiu três estágios das nuvens: a) Nuvens Altas: base acima de 6 km de altura - sólidas (Cirrus, Cirrocumulus e Cirrostratus); b) Nuvens Médias: base entre 2 a 4 km de altura nos pólos, entre 2 a 7 km em latitudes médias, e entre 2 a 8 km no equador - líquidas e mistas (Altocumulus); c) Nuvens Baixas: base até 2 km de altura - líquidas (Stratocumulus e Stratus). -------------------------------------------------------------------- Camadas | Regiões Polares | Regiões Temperadas | Regiões Tropicais -------------------------------------------------------------------- Superior | de 3 a 8 km | de 5 a 13 km | de 6 a 18 km -------------------------------------------------------------------- Média | de 2 a 4 km | de 2 a 7 km | de 2 a 8 km -------------------------------------------------------------------- Inferior | da superfície | da superfície | da superfície | da terra km2 | da terra km2 | da terra km2 -------------------------------------------------------------------- B) Principais gêneros de nuvens Cirrus - Nuvens isoladas com a forma de filamentos broncos e delicados, ou de bancos, ou de faixas estreitas, brancas ou em sua maioria brancas. Estas nuvens têm um aspecto fibroso (cabeludo) ou um brilho sedoso, ou ambas as coisas. Cirrocumulus - Lençol ou c amada fina de nuvens brancas, sem sombra própria, composta de pequeníssimos elementos em forma de grãos, rugas, etc., soldados ou não, e dispostos mais ou menos regularmente; Cirrostratus - Véu de nuvens transparente e esbranquiçado, de aspecto fibroso (cabeludo) ou liso, cobrindo inteiramente ou parcialmente o céu, e dando geralmente lugar a fenômenos de halo. Altocumulus - Lençol ou c amada de nuvens brancas e/ou cinzentas, apresentando geralmente sombras próprias, compostos de pequenas lâminas, seixos, rolos, etc., de aspecto muitas vezes parcialmente fibroso ou difuso, soldados ou não; Altostratus - Lençol ou c amada de nuvens acinzentada ou azulada, de aspecto estriado, fibroso ou uniforme, cobrindo inteiramente ou parcialmente o céu, e podendo apresentar partes suficientemente finas que deixam ver o sol, embora vagamente, como se fosse através de um vidro despolido. Nimbostratus - Lençol ou c amada de nuvens cinzenta, muitas vezes sombria, cujo aspecto torna-se velado em conseqüência das pancadas mais ou menos contínuas de chuva ou de neve que, na maioria dos casos, atingem o solo. A espessura desta camada é, em toda a sua extensão, suficiente para esconder completamente o Sol. Existem freqüentemente abaixo desta camada nuvens esfarrapadas. Stratocumulus - Lençol ou camada de nuvens cinzentas e/ou esbranquiçadas, tendo quase sempre partes sombrias, compostas de mosaicos, seixos, rolos etc.; a maioria dos pequenos elementos dispostos regularmente tem a largura aparente superior a cinco graus. Stratus - Camada de nuvens geralmente cinzenta, com base uniforme, podendo dar lugar a chuviscos, prismas de gelo ou grãos de neve. Quando o sol é visível através da camada, seu contorno torna-se nitidamente visível. Não dão lugar a fenômenos de halo, salvo, eventualmente, a temperaturas muito baixas. Cumulus - Nuvens isoladas, geralmente densas e de contorno bem delineado, desenvolvendo-se verticalmente em forma de mamelões, de domos ou de torres, e cuja região superior, apresentando várias intumescências, assemelha-se, muitas vezes, a uma couve-flor. As partes destas nuvens iluminadas pelo Sol são, muitas vezes, de um branco ofuscante; sua base, relativamente sombria, é sensivelmente horizontal. Cumulonimbus - Nuvens densas e potentes, de considerável dimensão vertical, em forma de montanha ou de enormes torres. Uma de sua região superior é geralmente lisa, fibrosa ou estriada, e quase sempre achatada, expandindo-se, muitas vezes, em forma de bigorna ou de um grande penacho. Em baixo da base desta nuvem, comumente muito escura, podem existir nuvens baixas, ligadas ou não a ela, e precipitações, comumente sob a forma de "virga". C) Espécies de nuvens Fibratus - Nuvens isoladas ou véu fino de nuvens, compostas de filamentos sensivelmente retilíneos ou encurvados mais ou menos irregularmente, e que não são terminados em ganchos ou flocos. (Cirrus e Cirrostratus). Uncinus - Cirrus, muitas vezes em forma de vírgulas terminados em ganchos, ou par flocos cuja parte superior não tem a forma de protuberância arredondada. Spissatus - Cirrus cuja espessura é suficiente para que pareçam cinzentos quando situados na direção do Sol. Castellanus - Nuvens que apresentam, pelo menos em alguma parte da região superior, protuberâncias cumuliformes em forma de pequenas torres, o que dá geralmente a estas nuvens um aspecto denteado. Essas pequenas torres, das quais algumas são mais altas que largas, repousam sobre uma base comum e parecem dispostas em linha. (Cirrus, Cirrocumulus, Altocumulus e Stratocumulus). Floccus - Cada elemento da nuvem é constituído por um pequeno floco de aspecto cumuliforme cuja parte inferior, mais ou menos esfarrapada, é comumente acompanhada de virga. (Cirrus, Cirrocumulus e Altocumulus). Stratiformis - Nuvens expandidas em camadas, ou em lençol horizontal de grande extensão. (Altocumulus, Stratocumulus, e Cirrocumulus). Nebulosus - Nuvem com aspecto de uma camada ou de um véu nebuloso, não apresentando detalhes aparentes. (Cirrostratus e Stratus). Lenticulans - Nuvens em forma de lentes ou amêndoas, geralmente bastante alongadas e cujos contornos estão normalmente bem delimitados; aparecem, muitas vezes, na formação de nuvens de origem orográficas, mas elas podem igualmente ser observadas em cima de regiões sem orografia acentuada. Este (Cirrocumulus, Altocumulus e Stratocumulus). Fractus - Nuvens em forma de farrapos irregulares, tendo um aspecto nitidamente dilacerado. (Stratus e Cumulus). Humilis - Cumulus com pequena dimensão vertical. Geralmente parecem achatados. Um aspecto de vértebras, de costelas ou de um esqueleto de peixe. (Cirrus). Mediocris - Cumulus de dimensão vertical moderada e cujos cumes apresentam protuberâncias pouco desenvolvidas. Congestus - Cumulus apresentando protuberâncias fortemente desenvolvidas e tendo comumente uma dimensão vertical grande; tem freqüentemente o aspecto de uma couve-flor. Calvus - Cumulonimbus no qual algumas protuberâncias que começaram a perder seus contornos cumuliformes. As protuberâncias e as intumescências tendem a formar uma massa esbranquiçada, com estrias mais ou menos verticais. Capillatus - F reqüentemente com a forma de uma bigorna, de um penacho ou de uma vasta cabeleira mais ou menos desordenada, este tipo de nuvem dá geralmente lugar à pancadas de chuva ou a trovoadas acompanhadas freqüentemente de borrascas e, às vezes, de saraiva. D) Variedade de nuvens Intortus - Cirrus cujos filamentos estão encurvados muito irregularmente e parecem, muitas vezes, emaranhados de maneira caprichosa. Undulatus - L ençóis ou camadas apresentando ondulações. Radiatus - Nuvens apresentando faixas paralelas ou dispostas em faixas paralelas que, em conseqüência do efeito da perspectiva, parecem convergir para um ponto do horizonte ou, quando as faixas atravessam inteiramente o céu, para dois pontos opostos do horizonte. Lacunosus - Nuvens geralmente muito delicadas, caracterizadas pela presença de filtros límpidos e arredondados, distribuídos de maneira mais ou menos regular. Duplicatus - Nuvens superpostas, situadas em níveis próximos e às vezes parcialmente soldadas. Translucidus - Nuvens em bancos extensos, lençóis ou camadas, sendo suficientemente translúcidas em sua maior parte, deixando aparecer a posição do Sol e da Lua. Perlucidus - Nuvens em banco extenso, lençol ou camada, apresentando entre os seus elementos interstícios bem pronunciados, mas às vezes muito pequenos. Esses interstícios permitem perceber o Sol, a Lua, o azul do céu ou as nuvens situadas por cima delas. Opacus - Nuvens em banco extenso, lençol ou camada, cuja maior porte é suficientemente opaca para esconder totalmente o Sol ou a Lua. E) Particularidades das nuvens Incus - E m forma de bigorna, de aspecto liso, fibroso ou estriado. Mamma - Protuberâncias pendentes da superfície inferior de urna nuvem, com o aspecto de mamas. (Cirrus, Cirrocumulus, Altocumulus, Altostratus, Stratocumulus e Cumulonimbus). Virga - Rastos de precipitações verticais ou oblíquas, contíguos à superfície inferior de uma nuvem e que não atingem a superfície da terra. (Cirrocumulus, Altocumulus, Altostratus, Nimbostratus, Stratocumulus, Cumulus e Cumulonimbus). Praecipitatio - Precipitações (chuva, garoa, neve, pelotas de gelo, saraiva etc.) caindo de uma nuvem e atingindo a superfície da terra. (Altostratus, Nimbostratus, Stratocumulus, Stratus, Cumulus e Cumulonimbus). Arcus - Rolo horizontal, denso, tendo as bordas mais ou menos esfiapadas, situado antes da parte inferior de certas nuvens, e que toma, quando se expande, o aspecto de um arco sombrio e ameaçador. (Cumulonimbus e, às vezes, Cumulus). Tuba - Coluna ou cone de nuvens invertido em forma de funil, saindo da base de uma nuvem; constitui a manifestação nebulosa de um turbilhão de ventos mais ou menos intensos. (Cumulus). Pileus - Nuvem anexa de fraca dimensão horizontal, em forma de gorro ou capuz. (aparece com os Cumulus e os Cumulonimbus). Velum - Véu de nuvem anexo, de grande extensão horizontal, situado por cima dos topos de uma ou de várias nuvens cumuliformes ou contíguo às regiões superiores que, muitas vezes, o transpassa. (aparece com os Cumulus e os Cumulonimbus). Pannus - Fragmentos esfarrapados que, constituindo às vezes uma camada contínua, aparecem por baixo de uma outra nuvem. (aparece com os Altostratus, Nimbostratus, Cumulus e Cumulonimbus). F) Nuvens orográficas As nuvens orográficas podem se formar numa corrente de ar que transpõe uma colina, uma montanha isolada ou uma cordilheira, embaixo, no nível ou por cima da parte mais alta do obstáculo. Pertencem, mais freqüentemente, aos gêneros Altocumulus, Stratocumulus e Cumulus. Estando associadas ao relevo terrestre, têm, geralmente, um movimento de conjunto nulo ou muito lento, ainda que o vento ao nível das nuvens possa ser muito forte. Em certos casos, a velocidade do vento pode ser posta em evidência pelo movimento de certos detalhes apreciáveis, como, por exemplo, o dos elementos isolados que são arrastados de um extremo ao outro da nuvem. As nuvens deste tipo geralmente não produzem precipitações e, quando as produzem, são sempre muito fracas. As colinas ou as montanhas altas podem produzir a formação, na vertente "exposta ao vento", de nuvens de grande extensão horizontal e que dão lugar a precipitações. As nuvens orográficas coroam a crista da montanha e se dissolvem imediatamente, longe dela. G) Nuvens nacaradas As nuvens nacaradas assemelham-se aos Cirrus ou Altocumulus em forma de lentes. As cores das irisações têm seu brilho máximo quando o Sol se encontra a alguns graus abaixo do horizonte. A constituição física das nuvens nacaradas é ainda desconhecida, mas há a hipótese de que constituídas por minúsculas gotículas de água ou por partículas esféricas de gelo. As nuvens nacaradas são raras. Foram observadas principalmente na Escócia, na Escandinávia, na França e no Alasca. Medidas efetuadas nas nuvens nacaradas, observadas no sul da Noruega, mostraram se encontravam em altitudes compreendidas entre 21 e 30 quilômetros. H) Nuvens noturnas luminosas As nuvens noturnas luminosas se parecem com os Cirrus tênues, mas geralmente apresentam uma coloração azulada ou prateada, algumas vezes alaranjada ou vermelha; destacam-se sobre o fundo escuro do céu noturno. A constituição física dessas nuvens é ainda desconhecida, mas há certas razões para se pensar que sejam constituídas por poeiras cósmicas muito finas. As nuvens noturnas luminosas só foram observadas muito raramente e na parte setentrional da zona de latitude média do Hemisfério Norte, durante os meses de verão, quando o Sol se encontrava entre 5 e 13 graus abaixo do horizonte. As medições realizadas mostraram que estas nuvens se encontravam em altitudes compreendidas entre 75 e 90 quilômetros. I) Rastos de condensação Os rastos de condensação são nuvens que se formam no rasto de um avião quando a atmosfera, ao nível do vôo, está suficientemente fria e úmida. Quando de formação recente, tem o aspecto de riscos broncos brilhantes; mas, ao fim de pouco tempo, apresentam intumescências pendentes, com a forma de cogumelos invertidos. O fator principal que intervém na formação dos rastos de condensação é o resfriamento dos gases de escoamento que, em conseqüência da combustão do carburante, tem um forte teor de vapor de água. Rastos fugazes formam-se, às vezes, como conseqüência da expansão do ar nos remoinhos das extremidades das pás das hélices e das asas. J) Nuvens de incêndios Os produtos da combustão provenientes dos grandes incêndios (por exemplo, incêndios das florestas ou incêndios de depósitos de petróleo) tomam freqüentemente o aspecto de nuvens densas, sombrias, apresentando intumescências e parecendo nuvens de convecção fortemente desenvolvidas, das quais se distinguem, não obstante, pela rapidez do seu desenvolvimento e pela sua cor escura. Os produtos da combustão, como os que provêm dos incêndios de florestas ou das grandes queimadas das matas tropicais, podem ser arrastados pelo vento a grandes distâncias do lugar de origem. Tomam o aspecto de véus estratiformes pouco espessos e de matiz característico, produzindo, às vezes, uma tonalidade azul que encobre o Sol ou a Lua. K) Nuvens de erupções vulcânicas As nuvens formadas pelas erupções vulcânicas. Podem expandir-se a grandes altitudes e cobrir grandes regiões, neste caso, o céu apresenta uma coloração característica, capaz de subsistir por várias semanas. As nuvens de erupções vulcânicas são constituídas, em sua maioria, por partículas de poeira ou por outras partículas sólidas de dimensões diversas. Estas nuvens podem igualmente conter partes quase que inteiramente constituídas por gotículas de água e produzir, às vezes, precipitações. Fonte: http://www.fisica.ufc.br/lfnm/html/nuvens.html

Tornados


Por onde passam deixam um rasto de devastação. As testemunhas que já viram de perto estes ventos espirais furiosos descrevem sua aproximação como a de um assuastador rugido de um motor de jato. Existem loucos como o metereologista, dublê de fotógrafo, Eric Nguyen, que caçam estes fenômenos pelo mundo. O resultado são estas belas imagens.



Últimas dos Blogs