sábado, 24 de abril de 2010

Parabéns Hubble

O telescópio mais famoso da História, o Hubble, cumpre hoje, sábado 24 de Abril, duas décadas em órbita. E continua em forma...A sua capacidade é tal que se olhássemos através dele para Tóquio a partir de Nova Iorque conseguiríamos ver uma mosca. Nome completo: Telescópio Espacial Hubble (Hubble Space Telescope). Idade: 20 anos. Actividade: fotografar o espaço enquanto dá voltas à Terra. Para quem não conhece o seu portfolio, ficam algumas descobertas que nos foram transmitidas pelo telescópio mais famoso da História: a determinação da idade do Universo (treze mil milhões de anos); planetas extrasolares; os buracos negros; galáxias de diferentes tipos e formas... Mais próximo do nosso planeta, o Hubble registou ainda acontecimentos únicos, como a colisão dos fragmentos do cometa Shoemaker-Levy contra o gigante Júpiter, em 1994. A lista de contributos para a Ciência continua. A Lei de Hubble, que estabeleceu que o Universo se encontra em expansão, só foi visualmente comprovada através deste autêntico observatório espacial. No entanto, tinha começado mal. Primeiro, só foi lançado no dia 24 Abril de 1990, pela NASA e pela Agência Espacial Europeia (ESA), cinco anos depois do previsto, porque a tragédia do vaivém Challenger, na qual morreram sete astronautas, interrompeu o programa espacial norte-americano. Depois, quando ficou finalmente em órbita, as suas primeiras fotografias estavam turvas e desfocadas. Descoberta a razão para a má qualidade das imagens -- defeitos de polimento no o espelho principal --, lá seguiram os astronautas Jeffrey Hoffmann e Story Musgrave em Dezembro de 1993 para o repara. Desde então, o Hubble conseguiu calar todas as vozes críticas, mostrando pormenores nunca vistos de estrelas, nebulosas, explosões de raios gama, galáxias vizinhas e longínquas, etc. Ao todo, o Hubble observou mais de trinta mil objectos celestes e tirou meio milhão de fotografias. Nestes vinte anos, o telescópio (13 metros de altura por 4 de diâmetro, pesando 11 toneladas) recebeu a visita de cinco missões de reparação e actualização. Como por vezes fica com vista cansada, as câmaras têm de ser substituídas. A última missão de serviço realizou-se no ano passado, e não haverá outra. O Hubble continuará a observar o espaço até deixar de funcionar. Quando isso acontecer, cairá no oceano. A NASA prevê que chegue aos 25 anos de vida. O seu sucessor já tem nome: chama-se James Webb Space Telescope, baptizado em honra do segundo administrador da NASA, James Edwin Webb.
Manuel Tinoco de Faria (www.expresso.pt) 13:21 Sábado, 24 de Abril de 2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Vôo da agência num DC-8 há 10 anos causou uma série de danos às peças do avião

por Redação Galileu -
Ao acompanhar as notícias do Eyjafjallajökull (caso não tenha entendido, este é o nome do vulcão islandês), você deve se perguntar por que as cinzas emitidas por ele atrapalham tanto os voos na Europa e até alguns no norte do Canadá se aviões podem operar com a ajuda de instrumentos em meio a tempestades, neblina e outras tantas intempéries.
A fumaça quente pode prejudicar a parte externa das aeronaves. E a dificuldade para visualizar com as cinzas no ar faz com que os pilotos não saibam exatamente onde está o objeto que eles deverão evitar. As cinzas vulcânicas causam uma série de problemas diferentes, principalmente para o motor das aeronaves. Isso tudo já foi testado na prática por um vôo da Nasa.
Sem querer, a Agência espacial Americana testou os efeitos há 10 anos, quando uma aeronave DC-8 passou por uma nuvem de fumaça de outro vulcão islandês, o Mt. Hekla. A tripulação não conseguiu enxergar a fumaça antes de entrar nela, mas conseguiu retirar o avião de lá e chegar ao destino sem danos aparentes.
No entanto, uma inspeção mais minuciosa, revelou todo o desgate causado pelas cinzas e o perigo que elas representam. As pás da hélice foram drasticamente esculpidas, os componentes de refrigeração foram obstruídos por fuligem viscosa e a parte interna do motor foi coberta de silicato (um mineral que sai do vulcão).
O relatório do voo mostrou que o motor chegou a atingir mais de 1.000 ºC graus, o que seria suficiente para derreter o silicato, ou seja, ele voltaria a ser lava vulcânica. Mas, para a sorte da tripulação a bordo do DC-8, a quantidade relativamente pequena de cinzas que atingiu o avião melhorou o desempenho do motor. As cinzas poliram as peças do motor permitindo que o ar circulasse mais livremente nele.
No entanto, se a aeronave permanecesse mais tempo envolta nas cinzas, o efeito seria inverso e o motor iria falhar a 9 mil metros de altura. Atualmente um grupo de caças F-16 finlandeses sobrevoa as regiões atingidas pela fumaça para avaliar os riscos nesses locais. Além disso, algumas empresas aéreas também fazem suas análises.
No relatório sobre o incidente com o DC-8, a Nasa dá ainda algumas instruções de como proceder caso o avião entre em uma nuvem de fumaça vulcânica. Confira algumas das dicas:
- Imediatamente reduzir a propulsão, o que fará com que menos cinza entre em contato com as partes do motor;
- Desligar o controlador automático de combustível para que ele não aumente a propulsão;
- Tentar sair da fumaça vulcânica o mais rápido possível;
- Iniciar a unidade de potência auxiliar;
- Toda a tripulação deve utilizar máscara de oxigênio;
- Fechar válvulas de saída

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Imagens Impresionantes do Vulcão da Islandia EYJAFJALLAJÖKULL

O vulcão que entrou em erupção na Islândia na última semana afetou o trafego aéreo em páises da Europa tem um nome que é tão dificil escreve-lo quando pronuncia-lo: "Eyjafjallajökull (êia-fiétlar-iogut)".
Traduzindo ao pé da letra, o nome é uma junção de tres palavras com significado semelhante a "geleira da montanha da ilha".

sábado, 10 de abril de 2010

Tragédia das chuvas pode ter deixado até 350 mortos no RJ, dizem autoridades

Rio de Janeiro, 9 abr (EFE).- As autoridades do Rio de Janeiro tomaram hoje as primeiras medidas para prevenir que ocorra uma nova tragédia produzida pelas chuvas, como a enfrentada nos últimos dias que pode ter deixado até 350 mortos, segundo cálculos do Governo estadual. Até o momento foram confirmados 212 mortos após os deslizamentos de terra causados pelo temporal desta semana. O governador do Rio, Sérgio Cabral, declarou à imprensa hoje que as equipes de resgate buscam cerca de 150 desaparecidos no Morro do Bumba, em Niterói, onde houve um grande deslizamento na noite de quarta-feira. "São cerca de 100 a 150 corpos, segundo o pessoal dos bombeiros me passou. É uma situação totalmente estarrecedora", disse Cabral. Apenas em Niterói foram contabilizadas 132 mortes, além de 60 na capital, 16 em São Gonçalo, uma em Petrópolis, uma em Nilópolis, uma em Paracambi e uma em Magé. Da montanha de terra e lixo que cobriu pelo menos 50 casas no Morro do Bumba, um antigo depósito de lixo, já foram retirados 27 corpos, afirmam os bombeiros. Enquanto as escavadeiras trabalham dia e noite e sob chuva intermitente, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou medidas taxativas para pôr ponto final aos recorrentes deslizamentos de terra em épocas de chuva. A Prefeitura publicou hoje um decreto que declara mais de 100 áreas afetadas por deslizamentos de terra em situação de emergência. Isso permite a remoção dos moradores dessas áreas sem o consentimento deles, inclusive com o uso da força, se necessário. Após uma reunião de emergência, Paes assegurou hoje que a Prefeitura já elaborou um mapa apontando as áreas de risco prioritárias, ou seja, as que têm chances maiores de sofrer deslizamentos. Na semana que vem, as autoridades municipais discutirão a aplicação pontual dessas intervenções que, na prática, devem representar o despejo de milhares de pessoas em 33 bairros cariocas. Na última terça-feira, Paes e Cabral não hesitaram em culpar os Governos anteriores por não tomarem medidas para evitar a ocupação de áreas de risco. Alguns desabrigados foram abrigados em escolas, ginásios de esporte e centros de assistência social. Paes avisou que, caso os moradores se oponham aos despejos, ordenará o uso da força pela Polícia, o que representa uma mudança radical em relação à política aplicada no tratamento aos bairros pobres. Em Niterói, a Defesa Civil fechou de maneira provisória outro antigo depósito de lixo, o Morro do Céu, depois que foram registrados hoje dois deslizamentos de terra que causaram pânico entre seus habitantes. Nas últimas décadas, os Governos estaduais optaram por não remover as favelas, mas ofereceram alguns serviços básicos às populações, o que acabou por legitimar as construções irregulares. Na última terça-feira, Paes e Cabral não hesitaram em culpar os Governos anteriores por não tomar medidas para evitar a ocupação de áreas de risco. Ao visitar o Morro do Bumba nesta sexta-feira, Cabral afirmou que "a responsabilidade é de todos nós". "A gente não pode pensar que direitos humanos e ordem pública são coisas contraditórias", afirmou o governador. "Isso foi uma grande alerta, uma demonstração de que é necessário tomar ações para impedir as ocupações irregulares", disse o governador. Antes da catástrofe desta semana, o estado do Rio já tinha vivido uma tragédia similar na virada de 2009 para 2010, quando dois deslizamentos mataram 53 pessoas em Angra dos Reis. Delas, 21 eram moradoras de uma favela construída em uma encosta, e o restante, turistas que passaram o Ano Novo em um hotel no pé de um morro na Ilha Grande. As dimensões dos atuais deslizamentos são muito maiores, o que responde às intensas chuvas que caíram entre segunda-feira e terça-feira no estado do Rio, as mais fortes em quatro décadas, segundo serviços meteorológicos. A Defesa Civil estadual informou que 161 feridos foram atendidos em hospitais e outras 31,5 mil pessoas tiveram que abandonar seus lares. Além das cerca de 150 pessoas soterradas em Niterói, pelo menos outros sete moradores do Morro dos Prazeres, na região central do Rio, estão desaparecidos desde segunda-feira. EFE
Manuel Pérez Bela - Fonte: G1

Massa de ar frio marca domingo de Páscoa de 2010

O domingo de Páscoa começou frio em parte do Rio Grande do Sul. As marcas mais expressivas se deram no Sul e no Sudoeste gaúcho, onde o ar mais seco trouxe diminuição da nebulosidade na madrugada e favoreceu uma queda maior da temperatura. As mínimas foram 9,8ºC em Santana do Livramento; 10,7ºC em Quaraí; 11,3ºC em Bagé; 11,7ºC em Santa Vitória do Palmar; 11,8ºC em Jaguarão; e 12,8ºC em Uruguaiana. Na maior parte da Grande Porto Alegre, onde a mínima ocorrerá no final do dia; a temperatura ficou ao redor de 20ºC.
O domingo de Páscoa tem muitas tradições e uma com grande freqüência comentada a cada ano por muita gente é que a data costuma se dar com frio, como está ocorrendo neste ano no Sul do Estado, mas não é a regra. Por não ocorrer em data fixa, a Páscoa pode cair tanto no final de março, perto do verão, quanto no fim de abril, período intermediário do outono e mais frio. Assim, diferentemente do Natal que é quente, a Páscoa não está ligada a calor ou frio ao ocorrer em estação de transição. Em tese, quanto mais tarde cair maior é a chance de ser fria.
Levantamento das mínimas nos últimos 25 anos na Grande Porto Alegre em domingos de Páscoa, realizado com o apoio do geógrafo Nilson Wolff, de Campo Bom, contudo, revela algumas curiosidades. A Páscoa mais fria foi a de 1988 que caiu logo no início de abril, no dia 3. Já a maior mínima, de 20,5ºC, ocorreu tanto em 1991 como em 2008. Nos dois casos, a Páscoa foi no fim de março. Neste último quarto de século, na área metropolitana, os domingos de Páscoa mais frios (1988, 2000 e 2009) e os três únicos que tiveram mínimas de um dígito, foram todos em anos de forte La Niña e que depois viriam a ter inverno rigoroso. Não é possível prever o tempo para 24 de abril de 2011, mas uma aposta: seria mais fria que a deste ano na mínima.

Autor: Alexandre Amaral de Aguiar

Publicado em 04/04/2010 11:22 - DIRETO DA METSUL

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quinta-feira, 8 de abril de 2010

O Raio

Temido e adorado desde os primórdios da civilização, o raio continua fascinando a humanidade. O conhecimento científico que temos hoje o despojou de sua aura mística, mas na ficção, seu enorme poder desempenha um papel importante. Na história do Dr. Frankenstein, o genial e perturbado cientista utiliza o poder de um raio para infundir vida à sua criação, dando origem ao monstro homônimo e a um dos grandes clichês cinematográficos: reviver organismos inanimados por meio de uma corrente elétrica. Outro exemplo clássico da união entre ficção e raios está na primeira parte da trilogia "De Volta para o Futuro". Neste caso, é incrível não apenas a potência do raio (necessária para movimentar o carro/máquina do tempo), mas também o fato de se saber exatamente onde ele irá cair. Afinal, os raios são imprevisíveis, e até agora não existe um sistema que consiga determinar com exatidão onde um raio irá cair. Pode-se apenas calcular, aproximadamente, a distância entre sua origem e o solo. Para isso, basta contar (a partir do zero) os segundos entre o relâmpago (luz) e o trovão (som), e dividir por três. O resultado obtido indicará, aproximadamente a distância em quilômetros. Descubra nesta experiência outras particularidades desta fantástica força da natureza.
Fonte: www.discoverybrasil.com

Tornados

Imprevisíveis e misteriosos, os tornados surgem em todo o território norte-americano. Não é de se estranhar que uma das histórias mais adoradas da literatura moderna tenha um tornado como protagonista. Em "O Mágico de Oz", a casa de Dorothy é arrancada do chão por um tornado que a transporta magicamente até a terra de Oz. Filmes como "Tornado" também especulam sobre o método dos "caçadores" deste fenômeno da natureza. Como é muito difícil prever o local em que um tornado surge, cientistas que pretendem estudá-lo vivem em constante alerta, esperando o local e o momento certo para encontrá-lo. Os tornados destroem tudo ao seu redor, mas... sabe o que os detém? Nada mais, nada menos do que a própria acumulação da poeira e dos objetos "tirados" da terra. À medida que o vórtice do tornado fica para trás, ele se separa da nuvem-mãe. Já nas alturas, esta ruptura dissolve o tornado e os objetos arrastados caem desordenadamente. A partir deste momento, o funil do tornado se eleva e se integra ao redemoinho (nuvem). Um final incrível e dramático para um dos fenômenos mais intrigantes da natureza.
Fonte: www.discoverybrasil.com

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